segunda-feira, 14 de junho de 2010

A realidade nos contos de fadas


É comum nos contos de fada a criação de dois arquétipos femininos, o da fada e o da bruxa. A fada é aquela mulher doce, bela, que enfrenta uma série de problemas com perseverança para encontrar o seu príncipe encantado. E a figura de sua antagonista: a bruxa-madrasta; a mulher má, forte e independente.


Nos contos de fada a bruxa é aquela que se opõe à felicidade da princesa meiga e tenta impedir, de diversas formas, que ela seja feliz ao lado de seu príncipe amado. Veio com a Idade Média a popularidade das Bruxas, eram elas as causadoras de malefícios aos homens, como doenças, deformidades, esterilidade, impotência, entre outros.


Dos contos de fada herdaram-se os modelos femininos construídos pela sociedade: a frágil e meiga moça (obediente aos pais, irmãos e marido) e a menina má (autônoma, forte e decidida). A figura da bruxa revela, de certa forma, como se enxergar a mulher quando ela expressa algum tipo de poder. E nem todas as mulheres querem se comportar como ‘Cinderelas’ o tempo todo. A mulher de hoje quer ser dona do seu destino e não ficar à espera de um príncipe salvador. Apesar de existir uma relação entre bruxa, mau comportamento e feiúra, as mulheres independentes e fortes estão mais bonitas e não necessariamente são ruins.

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