A arte da adivinhação

As bruxas são conhecidas por terem grandes conhecimentos sobre magia, ervas, os poderes da natureza etc. No entanto, outro conhecimento sagrado faz parte do domínio de muitas bruxas: o poder da adivinhação. É notório que a insegurança do dia a dia faz as pessoas buscarem formas de prever o futuro. Com tantos episódios que atropelam o cotidiano passa a ser normal as pessoas desejarem conhecer qual será o fluxo dos acontecimentos de suas vidas.

Diferentes culturas realizavam a prática da adivinhação para conhecer os seres e compreender os ritmos da natureza. Os astros eram fontes de inspiração para busca de se conhecer o destino que estivesse ‘escrito nas estrelas’. Os mestres da verdade, como eram conhecidos na Grécia Arcaica, eram capazes de ter visões do passado, que respaldassem previsões futuras. Em Roma, em todo lugar existia adivinhação e os deuses eram indagados através dos fenômenos da natureza.

A arte da adivinhação no Cristianismo foi considerada como ato pagão e levou a perseguição e morte de muitas pessoas que, inclusive, eram chamadas de ‘bruxas’. A Cabala, alquimia e astrologia foram estudos provenientes do humanismo e que atrela a arte da adivinhação a um conhecimento. Várias ciências surgiram no intuito de ratificar estas artes da adivinhação que passaram a se potencializar, saindo do âmbito do sagrado e entrando na esfera científica.

Atualmente a voga da Nova Era trouxe à tona todos estes estudos e debates e a arte da adivinhação deixa de ser vista como algo relacionado à superstição, a uma crença sem fundamento lógico. A relevância de tal arte traz ainda mais crédito a toda atmosfera vivida pelas bruxas! Por isso, Connie buscou desvendar tantos mistérios contidos no Livro Perdido das Bruxas de Salém.

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